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Como instalar cerca elétrica com segurança em 2023

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Ter informações profissionais de como instalar cerca elétrica são essenciais, para dar início a aquisição desse que é um dos elementos imprescindíveis para ter auxilio na hora de proteger patrimônios.

As cercas elétricas são frequentemente usadas a muitos anos para proteger edificações ou terrenos privados. Instaladas em todo o perímetro da área a ser protegida, dão a sensação de segurança, pois intimidam a passagem de pessoas não autorizadas. Porem fazer a instalação desse equipamento, sem TODOS OS DEVIDOS CUIDADOS, podem ocasionar situações de até morte. São cuidados indispensáveis, mas que reduzem a possibilidade de graves acidentes. Portanto, é de extrema importância ser instaladas por empresas e profissionais qualificados.

Toda a instalação tem que ser devidamente projetada e executada. E para uma empresa instalar uma cerca elétrica ela precisa ser habilitada no Crea e apresentar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Toda pessoa que fizer a instalação deve receber da empresa uma cópia da ART com todas as informações técnicas do equipamento.

De fato a Lei Federal nº 13.477, de 30 de agosto de 2017, estabelece os cuidados e procedimentos que devem ser observados na instalação de cerca eletrificada ou energizada e indica que devem ser observas das normas da ABNT, com como prevê a aplicação de multa, inclusive ao responsável pela instalação:

II – em áreas urbanas, deverá ser observada uma altura mínima, a partir do solo, que minimize o risco de choque acidental em moradores e em usuários das vias públicas;

III – o equipamento instalado para energizar a cerca deverá prover choque pulsativo em corrente contínua, com amperagem que não seja mortal, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);  

Art. 3º Sem prejuízo de sanções penais e civis pelo descumprimento dos procedimentos definidos nesta Lei, é estabelecida a penalidade de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o proprietário do imóvel infrator, ou síndico, no caso de área comum de condomínio edilício, e de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o responsável técnico pela instalação.

Segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), são registradas diversas ocorrências no Brasil envolvendo choques em cercas elétricas, sendo que algumas resultaram em mortes. Veja algumas notícias recentes sobre acidentes com cerca elétricas.

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Acidente no Brasil envolvendo choques em cercas elétricas

Quais são os elementos que compõem uma central de cerca elétrica?

Esse equipamento pode ser usado em condomínios, residências e empresas, sendo parte de uma pacote de medidas de segurança com um baixo custo de investimento.

As cercas elétricas normalmente possuem as seguintes partes:

1. Central eletrificadora:

Alimentada pela rede elétrica normal, com 110 ou 220 V, carregando uma bateria de 12 V e produzindo pulsos de alta tensão, entre 8 a 10 kV, mas com corrente muito baixa, em torno de 0,002 A, sem oferecer risco letal. Os pulsos elétricos são cíclicos e de curta duração;

É o equipamento que aplica o choque e monitora as condições da cerca. Deve-se sempre utilizar uma central eletrificadora de qualidade e dentro da norma ABNT NBR 60.335-2-76. Nunca instalar centrais eletrificadoras “milagrosas”, ou seja, aquelas que afirmam “não precisar de aterramento” ou com “terra eletrônico”, uma vez que a norma exige que o eletrificador seja aterrado e possua um conector específico para tanto.

Há diversos modelos de centrais eletrificadoras. As principais diferenças estão na tensão de saída (o choque), nos opcionais dos equipamentos e no cumprimento da ABNT, como: utilizar transformador de alta-tensão corretamente projetado; possuir gabinete em plástico que não propaga fogo; componentes com baixo índice de defeitos; entre outros parâmetros técnicos determinados na norma ABNT.

2. Haste terra e Hastes de fixação:

Haste terra: Responsável pelo funcionamento geral do sistema e pela qualidade os pulsos elétricos gerados pela central, deve ser de boa qualidade e com comprimento de 1 metro, com diâmetro de 5/8”;

Hastes de fixação: sustentam o isoladores e dão a forma à cerca, feitas em alumínio ou ferro, com espaçamento mínimo entre elas de um máximo de 2,5 metros e distância entre os isoladores, em cada haste, de 17 cm, fixadas com parafusos ou chumbadas na parede.

Pela sua facilidade de montagem e eventuais dobras, O uso de barras ou cantoneiras de ferro são também apreciáveis. O critério a ser adotado deve ter como objetivo uma movimentação mínima das hastes quando expostas a corrente de ar ou impactos mecânicos, em casos de instalações sobre grades e portões”, esclarece. Quanto à distância linear entre as hastes, é recomendável que não seja superior a três metros. Não devem ser utilizadas hastes de alumínio com espessura inferior a 1/4″, que além de acarretarem os problemas já citados, não permitem um tensionamento ideal dos fios da cerca.

3. Cabo de alta tensão:

Interliga a cerca de aço inox à central, utilizando-se dois fios, sendo um para a alimentação da cerca e outro para o retorno à central. Os cabos devem ter classe de isolamento mínima igual ou superior à tensão de pulso da central;

Devem possuir isolação elétrica adequada para evitar fugas de tensão indesejadas: o ideal é isolação de no mínimo 25.000 volts. Sua função é fazer a conexão entre o eletrificador (central de choque) e a cerca externa. Um bom cabo de alta-isolação normalmente é fabricado com uma capa externa de PVC (de cerca de 1 mm) e com uma camada interna de isolante de polietileno (de aproximadamente 5 mm) a qual possui, no seu interior fios (geralmente estanhados) com secção de 0,25 mm2.

4. Isoladores:

Sustentam os fios de aço inox da cerca, esticando-os adequadamente, são feitos em polipropileno, com boa durabilidade e isolamento chegando a 15 kV, sendo presos às hastes por parafusos;

Devido à alta tensão aplicada à fiação da cerca é necessária uma perfeita isolação entre esta e as hastes de sustentação. O especialista recomenda a utilização de isoladores de boa qualidade e com proteção contra raios ultravioleta. “Indico a utilização de isoladores que possuam isolação de 19000 volts a seco e 12000 volts sob chuva sem apresentar fugas de tensão”, orienta.

Conforme o diretor da Abese, a utilização de isoladores de porcelana ou plástico para instalações elétricas residenciais de baixa tensão acarreta frequentemente problemas de disparos do sistema na ocorrência de chuvas, não sendo, portanto, indicados para este tipo de instalação.

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5. Fio de aço inox:

Com diâmetro de 0,5 mm, servindo para cercar o perímetro da cerca. Devem ser substituídos com fios com secção superior, quando a área for muito extensa, apresentando melhor resistência mecânica e menor resistência elétrica;7. Bateria: mantém o funcionamento da central mesmo em caso de falta de energia da rede elétrica. São do tipo 12 V e geralmente ficam no interior das centrais eletrificadoras;

A fiação a ser utilizada na construção da cerca deve ser obrigatoriamente do tipo “lisa”. O mais indicado é o fio de aço inox de 0,45 mm a 0,60 mm de diâmetro, pela facilidade de instalação e manutenção, e pela boa condutibilidade elétrica. A tensão mecânica a ser aplicada nos fios (esticamento) deve ser suficiente para não criar “barrigas” ao longo da cerca, bem como suportar algum “balanço” tolerável das hastes em função de ventos. “Deve-se evitar o tensionamento superior ao necessário, fato que poderá causar rompimentos constantes da fiação.

6. Sirene:

Para atribuir maior confiabilidade ao sistema, a sirene alerta o local sobre a interrupção na cerca em algum ponto da rede, indicando algum problema ou tentativa de invasão;

Acionada pela central de choque quando a cerca externa é violada (tentativa de sabotagem), ou quando o sistema apresenta fuga de corrente. Normalmente são usadas sirenes eletrônicas de 120 decibéis. Segundo Sérgio Ribeiro, da Abese, é importante, porém, que a sirene seja instalada em local de difícil acesso e que não abafe o som: “De preferência devem ser instaladas duas sirenes em locais distintos e relativamente distantes, para que, no caso de sabotagem de uma, a outra possa soar o alarme.

7. Bateria


A bateria é responsável por manter o sistema funcionando quando a energia da rede local for interrompida. Normalmente, utiliza-se bateria do tipo Gel-Selada de 12 volts / 7 Ah, que é isenta de manutenção. Para um sistema de residência de poste médio, uma bateria precisa manter o sistema em operação até 48 horas após a falta da energia, desde que a sirene não seja acionada no período de falta de energia, fato que acarretaria maior consumo de energia da bateria e consequente diminuição de sua autonomia.

A configuração básica de uma instalação de cerca elétrica é exemplificada na figura abaixo:

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8. Placas de aviso:

Alertam sobre a cerca elétrica e devem ser usadas para coibir tentativas de invasão, devendo ser postas nas hastes de fixação a cada 5 metros.

A placa de advertência é obrigatória, em conformidade com as normas internacionais de segurança, com a norma ABNT e com as leis estaduais e municipais existentes. As placas devem ser confeccionadas com fundo amarelo e impressões pretas, com o símbolo que representa o risco de choque elétrico ao tocar (mão com choque) e medir aproximadamente 300 x 200 x 0,5 mm.

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Placa de aviso

Quais são as vantagens e benefícios em instalar cerca elétrica residencial, condominial ou em empresas?


Muitos sistemas funcionam sem luz elétrica por até 15h, por meio de bateria, tempo de sobra para voltar à luz em caso de falta de energia. Elas também podem ser equipadas também com alarmes, que alertam para o caso de rompimento da cerca. O custo benefício é outra grande vantagem, em longo prazo, para quem deseja realizar a instalação, mas é importante observar e negociar a garantia oferecida pela empresa e o custo com manutenção. Com esses itens dificilmente as cercas elétricas darão algum incomodo.

CERCAS ELETRICAS
CONCERTINAS

Dicas de como instalar cerca elétrica com qualidade e segurança

Em geral, as cercas elétricas possuem um circuito oscilante de alta tensão, conhecido como central de choque. Elas são construídas com fios de aço inox, que são sustentados por hastes de alumínio e que possuem isoladores de poliéster. Vale lembrar que os materiais constituintes citados podem variar de acordo com o fabricante e com a qualidade do produto!

1. Dimensionar adequadamente as cercas elétricas: Ajuste de sensibilidade e Ajuste de tensão do choque

O ajuste de sensibilidade permite a alteração da sensibilidade de disparo da cerca em caso de aterramento. Vale ressaltar que em caso de corte do fio da cerca, o aparelho irá disparar independentemente dessa configuração.

O ajuste de sensibilidade é feito para que o aparelho fique mais ou menos sensível ao disparo ocasionado por aterramento ou algum objeto que venha a tocar na cerca.

Além disso, vale salientar que o disparo muitas vezes pode ser ocasionado devido a vegetação que encosta na cerca ou por fuga de corrente nos isoladores.

Como o próprio nome sugere, a função de ajuste de tensão do choque é utilizada para configurar a tensão do choque emitido pela central.

Para planejar a instalação, um técnico visita o local e realiza a análise de risco, com atenção às particularidades arquitetônicas e pontos de maior vulnerabilidade. O projeto deve considerar alguns fatores iniciais, como a extensão do perímetro, pois se o limite máximo não for respeitado, há diminuição no poder de choque.

Outra condição é a robustez, com os perfis de alumínio ganhando espaço frente às hastes devido a sua maior resistência.

A tensão aceitável chega até 10 mil volts, porém, a corrente deve ser muito baixa para que ninguém seja eletrocutado.

Além da peça de fixação, o sistema é composto por outros materiais, como a central de choque responsável pela alimentação. Há ainda os fios por onde a energia circula, que podem ser de cobre ou galvanizados. Condutores fabricados a partir de outros metais correm o risco de oxidação. “A tensão aceitável chega até 10 mil volts, porém, a corrente deve ser muito baixa para que ninguém seja eletrocutado”, diz Selma Migliori, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).

2. Ter atenção ao adquirir o produto

A cerca elétrica comercializada no mercado é do tipo pulsante e o usuário precisa dar preferência sempre a este modelo. “Os acidentes que vemos atualmente acontecem com produtos não oficiais. Nessa instalação improvisada, ocorre a ligação direta de um fio na tomada e a outra ponta se conecta com um pedaço de ferro ou é fixada diretamente na cerca comum para energizá-la”, explica Martinho.

A grande diferença entre os dois sistemas é que o pulsante repele a pessoa logo após o toque. Além de optar pelo sistema pulsante, ao adquirir a central de choque é muito importante verificar se o equipamento é homologado junto aos órgãos responsáveis.

3. Verificar a altura do muro e características do entorno

As cercas elétricas ainda não contam com norma técnica própria, mas o sistema é regulamentado pelas legislações municipais. Entre as diretrizes, está a altura mínima que um muro deve apresentar. Geralmente, ele precisa ter cerca de 2,5 m. Com isso, ninguém acidentalmente tocará no sistema de proteção, a não ser que esteja sobre uma superfície de apoio.

Também é preciso atenção com o entorno, afastando ao máximo a instalação de qualquer outro componente metálico, como portões e gradis. A proximidade tem potencial de energizar essas estruturas. Se isso acontecer e alguém tocar nelas, poderá sofrer um choque. O ideal é fixar a cerca sobre muros de alvenaria, que apresentam alta resistência e não conduzem corrente elétrica.

4. Seguir as recomendações do fabricante na instalação

Os fabricantes do sistema disponibilizam manuais técnicos com informações para a etapa de execução. Os documentos trazem, por exemplo, a distância entre as hastes, número que varia em função do produto. O instalador tem que conferir os dados com a indústria responsável pela cerca. Use equipamentos de proteção individual (EPIs) durante o trabalho.

5. Aterramento e Para-raios

Como o nome sugere, nada mais é que um fio ligado diretamente na terra e serve como uma rota de escape feita pela energia elétrica. O instalador não deve concluir suas atividades sem antes garantir o correto aterramento do sistema. Além de proporcionar maior segurança, estará atendendo aos requisitos da ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. O aterramento da central de choque pode ser feito por fiação que corre dentro de tubulação plástica, material isolante e que elimina possíveis fugas de energia.

Já o Para-Raios é um dispositivo que faz com que parte da energia elétrica seja direcionada ao solo através do aterramento, evitando que a descarga chegue completa ao eletrificador.

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Dicas de como instalar cerca elétrica com qualidade e segurança

6. Verificar o funcionamento da cerca elétrica

Após a instalação do sistema, é preciso se certificar que tudo está funcionando adequadamente. Para isso, pode ser usado um multímetro que avalia se o circuito está ou não energizado. Outro teste envolve uma chave de fenda simples. Basta aproximar a parte metálica da ferramenta no fio e na haste; caso surja um arco voltaico é sinal de que a execução foi bem-sucedida.

> Ajuste do limite de pulsos falhos

A função ajuste do limite de pulsos falhos permite que todo pulso de alta tensão que a central gerar e enviar para a cerca eletrificada, retorne para a central e possibilite o monitoramento.

>Tempo de sirene

O tempo de acionamento da sirene pode ser programado de acordo com as especificações de cada fabricante.

>Beep de sirene

A central irá emitir beeps na sirene sempre que você armar ou desarmar seus setores ou o choque.

>Saída para LED de status

O LED irá acender sempre que algum setor ou o choque estiver ativado, apagando sempre que todos os setores e a cerca estiverem desativados. Normalmente este LED é fixado na entrada da propriedade, para que o usuário saiba quando há algo ativado e quando está tudo desativado.

> Shutdown de choque

É possível programar a central para interromper a geração de pulsos de alta tensão, quando a cerca for violada ou aterrada. Essa função serve para evitar que caso o fio se parta, as pessoas que tocarem nele não levem choque.

> Shutdown de sirene

Habilitando essa função, a central irá contar quantas violações ocorreram em um mesmo setor ou na cerca. Caso o número de violações seja igual a um número predefinido, a sirene não tocará mais caso o mesmo setor ou a cerca sejam violados novamente.

Essa função serve para evitar que a sirene fique acionada por tempo indeterminado, principalmente em localidades próximas a hospitais e casas de repouso.

7. Orientação adequada ao responsável pela propriedade onde a cerca está instalada

O responsável pelo empreendimento precisa ser orientado sobre como lidar com as cercas elétricas. Essa pessoa deve ser informado sobre os cuidados que terá que adotar ao executar algum trabalho próximo do sistema, como a poda de árvores ou pintura do muro. Nessas situações, o ideal é desligar o circuito e reativá-lo somente após a atividade ter sido concluída.

8. Complementar a segurança

As centrais de choque contam com duas saídas, as normalmente fechadas (NF) e as normalmente abertas (NA). Esses conectores permitem a interligação com outros sistemas de proteção, como alarmes. Caso alguém toque na cerca, a sirene começa a tocar para alertar sobre a tentativa de invasão. Outra opção é a vigilância remota, em que não é emitido nenhum som, mas a equipe que está em uma central externa recebe o aviso para acionar a segurança.

9. Pensar em soluções para proteger os animais

Uma das principais dúvidas relacionada às cercas elétricas é a chance de eletrocutar aves que pousam no sistema. O choque acontece quando há ligação entre a cerca e o aterramento, ou seja, algo precisa tocar nela e estar em contato com outro ponto — fechando o circuito. Se um pássaro fica sobre a cerca, estará somente em um dos pontos. É bastante semelhante ao que ocorre quando pombos estão nos fios de alta tensão.

Já os gatos que andam sobre os muros podem receber um choque e se assustar. Para eliminar completamente a chance de algum felino se machucar, o mercado oferece soluções que impedem o acionamento da cerca caso algo mais leve que um ser humano entre em contato com o sistema de segurança.

10. Cumprir o calendário de manutenções preventivas

Deve ser feita com frequência, observando se os isoladores estão intactos, se não há vegetação tocando nos arames e se a voltagem da cerca está apropriada, tendo cuidado para não ficar maior que o necessário. Se possível pelo menos uma vez por ano, é recomendado receber um profissional especializado para realizar a manutenção preventiva da cerca elétrica. O técnico irá procurar por pontos do sistema que possam estar com algum problema e analisar se existem fios quebrados. Ele também realiza testes com os equipamentos adequados para garantir que tudo está funcionando corretamente.

Tipos de cercas elétricas indicadas

As cercas elétricas são bastante confiáveis como sistema de segurança, possuindo baixo custo de instalação e pouco risco às pessoas ou animais que tenham contato com ela. O seu principal objetivo é assustar o invasor, podendo provocar a paralisação dos membros superiores, mas nunca provocando a morte.

Os tipos de cercas elétricas oferecidos pelo mercado são a convencional e a concertina.

Cerca elétrica convencional

É feita de hastes verticais ligadas entre si através dos isoladores por fios de aço inox, sendo o tipo mais comum encontrado no mercado.

Cerca elétrica concertina

É construída com arame farpado de alta tensão de ruptura, em formato de espiral, contendo lâminas de aço perfurantes e cortantes. Para esse tipo de cerca elétrica existem três padrões, diferentes apenas pelo equipamento utilizado para fixação e ajuste:

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  • Simples, em forma de espiral;
  • Dupla clipada, com espirais entrelaçadas ou travadas entre si;
  • Flat, quando paralela ao muro.

Os tipos de cercas elétricas podem ser diferentes, mas a sua utilização tem apenas como objetivo assustar os invasores, o que cumprem fielmente. A sua implantação no condomínio cria muito mais segurança, avisando sempre quando algo de errado acontece no perímetro do condomínio. No caso de haver o corte da cerca, por exemplo, o aviso também é acionado, já que não existe retorno da energia, avisando que algo de errado está ocorrendo.

Morte em cerca elétrica: O proprietário comete crime?

Em decorrência da sensação de insegurança que acomete a maioria dos brasileiros pelo contínuo aumento dos crimes de roubo, fruto e até mesmo sequestros, o uso das cercas elétricas nos imóveis particulares tem se mostrado cada vez mais comuns, sem distinção de classe social.

Por isso, nesse momento imaginemos o caso hipotético:   Um sujeito, com o fim de furtar bens em determinada residência, tenta pular o muro e, ao encostar na cerca elétrica do imóvel, acaba eletrocutado. Em razão disso, sofre uma queda do muro, bate a cabeça e morre.

No caso narrado, o proprietário da residência (caso haja sinalização) não comete crime!

Mas vamos entender o motivo?

No Direito Penal, obstáculos como cercas elétricas, cacos de vidros ou pontas de lança em muros e portões, arames farpados, bem como cães de guarda, entre outros, são conhecidos como ofendículos.

Ofendículos são instrumentos de defesa dos bens jurídicos, a exemplo, da propriedade, o patrimônio e a integridade física dos moradores/frequentadores.   Como dito, é exigido que esses obstáculos sejam visíveis, funcionando com uma advertência.

Embora haja certa discussão quanto à natureza jurídica dos ofendículos, se seriam hipóteses de legítima defesa preordenada ou exercício regular de direito, discussão que foge às pretensões deste texto, o efeito prático é único: os ofendículos afastam o caráter ilícito, sendo verdadeiras causas excludentes de ilicitude.

Portanto, nesse exemplo, não há cometimento de crime, salvo, evidentemente, se houver qualquer excesso.   O mesmo ocorreria se o invasor, em vez de morrer, sofresse lesões corporais, não havendo que se falar na prática do crime previsto no art. 129 do CP.

MONITORAMENTO 24 HORAS DE CERCA ELÉTRICA

A UNIFORT SEGURANÇA oferece a melhor infraestrutura e qualidade em soluções personalizadas e inteligentes em segurança eletrônica. Nosso corpo técnico é composto por engenheiros e profissionais capacitados para oferecer soluções que atendam a todas as normas e exigências técnicas e legais. A empresa For Segurança Eletrônica oferece um serviço de monitoramento 24 horas de cerca elétrica para condomínio. O serviço de monitoramento consiste na comunicação da cerca elétrica com a central de Monitoramento 24 horas da empresa prestadora do serviço. Ou seja, quando a cerca for tocada, imediatamente a central recebe a comunicação. 

Os funcionários treinados e qualificados da empresa são os responsáveis pelo acompanhamento do monitoramento 24 horas da cerca elétrica para condomínio. Com a ligação entre as cercas elétricas e a central de monitoramento é possível fazer com que a central receba todas as informações necessárias do que está ocorrendo com o equipamento, podendo assim identificar caso a cerca elétrica seja rompida, danificada ou tocada.

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Para saber mais sobre Cerca elétrica para condomínio

065 3623-9369 – CCO Sentinela Unifort – 24horas

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